Com o passar das décadas, a evolução da ciência e da medicina permitiu que o ser humano vivesse por mais tempo do que seus antepassados. Se há 100 anos atrás as pessoas viviam até os 50 anos de idade, hoje em dia, muitas ainda estão começando a vida!
Mas, um dos desafios de se viver mais tempo, é fazer com que o corpo e a mente acompanhem a nossa jornada até o seu fim. Ou seja, queremos chegar aos 100 anos sãos e saudáveis.
Uma das consequências de se viver mais é a apresentação de doenças degenerativas, que apesar de não serem naturais da velhice, acabam acometendo alguns idosos, seja por fatores genéticos, traumatismo ou pela idade avançada. Entre as principais doenças degenerativas que afetam a população idosa do nosso país, podemos destacar o Alzheimer.
Apesar de não ser uma doença recente (o primeiro caso foi identificado no início do século passado, em 1901), existem vários tipos de estudos e pesquisas voltados para o tratamento do Alzheimer.
Para esclarecer um pouco mais sobre o assunto, este post está aqui para responder às principais dúvidas sobre o Alzheimer, como ele afeta o nosso sistema e quais são os principais tipos de tratamento e prevenção.
O que é a doença de Alzheimer?
A doença de Alzheimer é uma das formas de demência mais comum entre os brasileiros. De acordo com pesquisas, a doença é a causa principal de cerca de 70% das pessoas que sofrem com alguma síndrome demencial.
Infelizmente, ela é progressiva e incurável. Ela inicia com a dificuldade de reter memória recente, e nos estágios mais avançados, causa dificuldade de comunicação e responde aos estímulos do ambiente que a pessoa se encontra.
Isso acontece porque as células do nosso cérebro, especialmente as células do hipocampo, que é a área responsável pela retenção de memória recente.
Uma pessoa que sofre com Alzheimer possui uma expectativa de vida de até 10 anos após o diagnóstico da doença. Porém, esse tempo pode dobrar dependendo da saúde física de cada indivíduo.
Principais sintomas:
Um dos principais sintomas da doença de Alzheimer é a perda de memória, principalmente das informações adquiridas recentemente. Esse é, basicamente, o primeiro sintoma da doença.
No entanto, ao longo dos anos o nosso cérebro vai envelhecendo, assim como outras partes do nosso corpo, e perdendo a capacidade de assimilar alguns detalhes. Por isso, o diagnóstico médico é muito importante, pois nem toda perda de memória é causada pela doença de Alzheimer.
Assim que esse sintoma aparecer em alguém próximo a você, é importante que os familiares levem o idoso a um médico especialista. Uma vez que o diagnóstico precoce pode ajudar no tratamento da doença.
Ainda que a perda e memória seja o principal e primeiro sintoma para se ficar atento, também podemos destacar:
- Dificuldade para fazer tarefas comuns;
- Não saber resolver problemas fáceis;
- Mudanças repentinas de humor, comportamento ou personalidade;
- Confusão mental (não saber onde está, o que está acontecendo);
- Dificuldade para entender sinais e imagens.
O que pode causar a doença de Alzheimer?
Não se sabe ao certo o que exatamente causa a doença de Alzheimer. É provável que uma série de fatores levem a deterioração do cérebro, como por exemplo:
- A idade avançada;
- Histórico familiar;
- Traumatismos cranianos;
- Estilo de vida.
Quais são os tratamentos para a doença de Alzheimer?
Como já mencionamos, a doença de Alzheimer não possui cura, nem medicamentos que impeçam a doença de avançar. Porém, existem medicamentos que melhoram o principal efeito da doença, que é a demência, ainda que temporariamente.
Além disso, os médicos recomendam tratamentos extras e atividades para acompanhar o medicamento. Dessa forma, melhorando a qualidade de vida dos portadores da doença.
Primeiramente, é preciso tratar outras doenças que coexistem com o Alzheimer, como doenças cardiovasculares, diabetes etc. Ainda também podemos destacar a participação em atividades físicas, sempre acompanhado de familiar ou responsável, criando um sistema de apoio.
As atividades físicas, dieta balanceada, exercícios para a mente, aprender novas línguas também são formas prevenção da doença. Hoje em dia, diversos estudos relacionam um estilo de vida mais saudável e ativo, com a diminuição das chances de desenvolver Alzheimer em pessoas idosas.
Tanto as pessoas que desenvolvem a demência quanto os familiares e amigos próximos à família, sofrem com o Alzheimer. Por isso, é muito importante formar um sistema de apoio para que todos tenham o atendimento necessário para passar por essa situação.
Ainda que o Alzheimer não tenha cura, é fundamental garantir uma boa qualidade de vida para o portador da doença. Assim, ela poderá passar os seus dias o mais confortável possível.
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