Quem nunca ouviu aquela expressão: “é melhor controlar o doce ou vai acabar desenvolvendo diabetes?”. Por ter relação direta com o consumo de açúcar, o diabetes ficou popularmente conhecido como a doença causada pelo excesso de sacarose. Mas apesar desse mito ter se espalhado com muita rapidez, não é bem assim que funciona e nós vamos te explicar.
Primeiro, é preciso entender que o diabetes é sim uma doença grave, que oferece risco de vida, e que demanda uma alimentação restrita e equilibrada. Mas não é causado pelo açúcar, que até pode ser consumido, mas em doses muito limitadas.
Então, é claro que tudo que é excessivo faz mal e que o açúcar, especificamente, deve ser consumido em pequenas quantidades e com menos frequência. No entanto, se sua única preocupação é o desenvolvimento da doença, não se preocupe. Há vários outros problemas de saúde causados pela grande quantidade de açúcar, mas não diabetes.
Então, o que é diabetes e como essa doença interfere na sua saúde e qualidade de vida? Neste conteúdo explicamos tudo o que você precisa saber, dicas de prevenção e principais tratamentos. Confira!
O que é diabetes?
O diabetes mellitus não se refere a uma única doença, mas a um grupo de doenças que se dividem em tipos e estágios. A principal causa do Diabetes é a falta de insulina no organismo ou sua incapacidade de absorção. E, uma vez que a insulina é a grande responsável por fazer esse controle da glicose, sua falta resultará no aumento dos níveis de glicose no sangue.
No entanto, os tipos de diabetes não funcionam da mesma forma. E mesmo em um único tipo, há níveis do desenvolvimento da doença, e que demandam tratamentos específicos e próprios. Esse diagnóstico assertivo deve ser realizado pelo médico responsável pelo acompanhamento do paciente e com o auxílio de uma série de exames.
Diabetes Tipo 1
De ocorrência mais rara do que o Tipo 2, esse tipo de diabetes representa cerca de 10% de todos os casos de diabetes e costuma ser diagnosticado ainda na fase da infância e adolescência. Considerada uma doença autoimune, ou seja, sem a interferência de fatores externos para o seu desenvolvimento, consiste no comprometimento do pâncreas, órgão responsável pela produção da insulina.
Apesar dos muitos estudos sobre o assunto, ainda pouco se sabe sobre possíveis formas de prevenção. Há estudos que indicam que a predisposição para o desenvolvimento da doença é hereditário e, portanto, herdado de pais e avós. De acordo com o portal Diabetes 365, as chances de hereditariedade são de 10 a 25%.
Nesse caso, além do tratamento recomendado pelo médico, alimentos ricos em glicose devem ser evitados.
Diabetes Tipo 2
Ao contrário do Tipo 1, o paciente com diabetes Tipo 2 não nasce com a doença e a desenvolve apenas anos mais tarde, na maioria dos casos, a partir dos 45 anos de idade. E apesar de não haver uma causa específica para o surgimento da doença, os casos coincidem frequentemente com quadros de obesidade, tabagismo, sedentarismo e, em quase todas as ocorrências, com a má alimentação.
Por isso, o estilo de vida e hábitos individuais influenciam diretamente na evolução do diabetes e na recomendação do tratamento adequado.
O tratamento do diabetes Tipo 2 também varia do estágio da doença e, nos casos mais simples e iniciais, a mudança na alimentação e a prática frequente de atividade física auxiliam na rápida melhora do paciente e controle da doença.
Os principais sintomas do Diabetes
Cada tipo e nível do diabetes apresenta uma série de sintomas diferentes, assim como a intensidade e frequência. Dentre os principais sintomas estão a desidratação, problemas de visão, infecções e feridas na pele, distúrbios renais e doenças cardíacas. Caso não seja tratada, o diabetes pode se agravar rapidamente e até levar a óbito.
Portanto, aos primeiros sinais, procure um médico imediatamente e relate suas suspeitas e sintomas. Após a realização dos exames, o médico será capaz de diagnosticar ou direcionar os próximos passos.
Em algumas situações, os sintomas podem ser confundidos com outras patologias ou distúrbios, o que dificulta o diagnóstico médico. Por este motivo, é preciso prestar bastante atenção aos sinais do seu organismo e investigar qualquer anomalia.
O tratamento para Diabetes
O tratamento depende de cada caso e deve ser orientado pelo médico responsável pelo acompanhamento do paciente. Em alguns casos mais leves, uma mudança na alimentação e a prática de exercícios físicos pode ajudar, como citado mais acima. Porém, nos casos mais graves o tratamento deve ser mais intensivo e com o uso de medicamentos para reposição de insulina e controle da glicemia.
Fique atento aos sinais e cuide de você!
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