Já ouviu falar sobre tratamentos hormonais ou recebeu essa recomendação médica em alguma consulta? Isso é muito comum em qualquer etapa da vida e a solução indicada para pacientes que apresentam algum quadro de déficit ou desequilíbrio hormonal. No entanto, o tratamento hormonal (também conhecido como reposição hormonal) deve ser acompanhado bem de perto pelo profissional responsável e apenas após uma série de exames.
Ainda que algumas pessoas procurem o tratamento hormonal para acelerar os resultados do ganho de massa ou emagrecimento, a indicação é que o uso dos hormônios seja feito exclusivamente para casos em que esse desequilíbrio afeta diretamente a qualidade de vida ou a saúde dos pacientes.
Todos os hormônios utilizados no tratamento são baseados em substâncias químicas produzidas pelo próprio corpo humano e que desempenham funções específicas em nosso organismo. Ou seja, a falta dessas substâncias prejudica as funções mais básicas, como o metabolismo, o bom funcionamento do sistema reprodutor, o crescimento e até o humor.
Há alimentos e práticas, como atividades físicas e uma boa noite de sono, que auxiliam na produção e manutenção desses hormônios. Entretanto, em alguns dos casos, a reposição a partir dos tratamentos hormonais é necessária para suprir a falta e amenizar os sintomas mais rapidamente.
Quer entender melhor sobre o tratamento hormonal e descobrir se você precisa procurar um endocrinologista? Confira a seguir o que separamos para você!
Quando iniciar os tratamentos hormonais: saiba mais
Todo ser humano produz hormônios por meio de glândulas em seu sistema endócrino. Afinal, sem a produção desses hormônios nosso organismo entraria em colapso em pouco tempo e nossos órgãos deixariam de funcionar de repente. Podemos até arriscar dizer que são essas substâncias químicas que regulam nossas funções vitais, nosso humor e disposição.
Por isso, ao sinal de qualquer alteração mínima ou sintomas suspeitos, sejam referentes à saúde física ou mental, os exames hormonais são os primeiros a serem solicitados pelo médico responsável.
Os tratamentos hormonais estão comumente relacionados à menopausa, fertilidade, transição hormonal para pessoas transgênero e até a definição da forma física. Porém, é também frequente o tratamento de crianças com déficit de GH (hormônio do crescimento) ou idosos que têm sua produção de hormônio reduzida pela idade avançada.
Independentemente da idade e do gênero, tanto o tipo de hormônio como sua aplicação deve ser orientada por um endocrinologista responsável pelo paciente. Para a tomada de decisão sobre dose e diferentes tipos, devem ser levadas em consideração as características do indivíduo, como quadro clínico, histórico médico etc.
Tipos de hormônio para reposição
Há dois principais tipos de hormônios utilizados e recomendados para a reposição hormonal: os sintéticos e os bioidênticos. A opção por qualquer um dos dois tipos será feita pelo médico, com base nos resultados de exames e em todas as informações disponíveis sobre os pacientes.
Abaixo explicamos um pouco sobre cada um, seus benefícios e pontos de alerta:
Hormônios sintéticos
Os hormônios sintéticos, como o próprio nome indica, são aquelas substâncias encontradas nas farmácias produzidas para se parecerem muito com os hormônios naturais do corpo, ou seja, aqueles produzidos pelo próprio organismo. Apesar de sua alta efetividade e resultados muito positivos, esse tipo de hormônio pode apresentar efeitos colaterais.
A forma mais comum dos hormônios sintéticos pode ser observada nos hormônios que compõem os contraceptivos femininos de uso oral e hormônios usados para aliviar os sintomas causados pela menopausa. Assim como todos os medicamentos, os efeitos colaterais são previstos pelo médico e, por isso, esses hormônios só devem ser adquiridos com prescrição.
Hormônios bioidênticos
Já os hormônios bioidênticos possuem estrutura molecular igual àquelas produzidas pelo nosso organismo. Em outras palavras, são manipulados, porém idênticos aos naturais. Exatamente por esse motivo, os hormônios bioidênticos resultam em uma lista curta de efeitos colaterais e as chances são bem menores, se comparados aos hormônios sintéticos.
Entretanto, é preciso ressaltar que, apesar de serem vendidos como hormônios naturais, esse tipo de hormônio é apenas uma dose “feita sob medida” para o paciente.
Qual é o melhor tipo de hormônio?
Ainda que alguns médicos defendam o uso dos hormônios bioidênticos e outros recomendem o uso dos sintéticos, não é possível dizer qual o melhor tipo de hormônio para você. Na medicina e na administração de medicamentos, cada caso é um caso e há uma série de fatores que devem ser levados em consideração.
Por isso, procure seu médico!
Sintomas e sinais de que você talvez precise de reposição hormonal
Aos primeiros sintomas e sinais, busque atendimento médico e explique quais são esses sintomas e quando surgiram pela primeira vez. Apenas o especialista será capaz de avaliar o quadro geral e indicar quais exames devem ser realizados, assim como o tratamento recomendado.
No entanto, aqui estão alguns pontos de atenção:
- sono excessivo;
- insônia;
- perda de peso acelerada e sem motivo aparente;
- acúmulo de gordura;
- fraqueza e indisposição;
- alterações de humor.
Ainda que sejam sintomas característicos do desequilíbrio hormonal, esses mesmos sintomas estão presentes em diversos outros quadros. Portanto, não hesite em agendar a sua consulta.
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