Você já foi até uma farmácia com uma receita médica, em busca de um medicamento específico, e ouviu do atendente a seguinte frase: “nós só temos o medicamento genérico“. Isso acontece com bastante frequência e divide a opinião de muita gente. Mas você sabe dizer o que é um medicamento genérico e qual a diferença entre outros medicamentos?
Neste conteúdo trouxemos mais detalhes sobre este termo e uma explicação muito prática sobre o que significa. Confira neste conteúdo!
Medicamento genérico: o que é e qual a diferença
Também conhecido como remédio genérico, de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o medicamento genérico é um tipo de medicamento produzido em laboratório que apresenta o mesmo princípio ativo que um medicamento de referência.
De uma forma mais simples, é como se fosse uma versão “sem marca” do medicamento de uma marca específica vendido na farmácia. Mas atenção! Isso não significa que tanto o medicamento de referência quanto o medicamento genérico são iguais, mesmo que sejam produzidos pelo mesmo laboratório.
O medicamento genérico não é “exatamente a mesma coisa” que o medicamento de referência, como dizem alguns farmacêuticos e assistentes de farmácia. Porém, mesmo que haja uma mínima diferença, ambos os medicamentos têm a mesma finalidade, o mesmo efeito terapêutico e o mesmo princípio ativo.
O que é um medicamento de referência?
Da mesma forma como acontece com produtos normalmente consumidos no dia a dia, como o leite fermentado, a palha de aço e o sabão em pó, alguns tipos de medicamentos são comumente conhecidos pela sua “marca”. Como acontece com o sal de frutas, por exemplo, ou alguns tipos de analgésicos.
Essa marca é conhecida como “nome comercial” e torna o medicamento um medicamento de referência. Ou seja, uma fórmula na qual os laboratórios se basearão para a produção dos medicamentos genéricos, sem marca comercial, porém com os mesmos atributos e princípio ativo.
E assim como nós sempre demonstramos preferência por uma marca ou outra, a maioria dos médicos tem o hábito de receitar o medicamento de referência. Seja porque já estão habituados à marca ou têm uma preferência em particular.
Porém, mesmo com a receita em mãos, é muito comum ouvir do atendente da farmácia que o medicamento de referência está em falta ou o preço é bem elevado, então que tal levar o medicamento genérico que faz o mesmo efeito?
Algumas pessoas aceitam sem maiores problemas, outras se recusam e buscam pelo medicamento receitado em outra farmácia. Mas há, de fato, problema no consumo de medicamentos genéricos?
Em um artigo publicado pelo portal Minha Vida, o cardiologista Bruno Valdigem, do Hospital Dante Pazzanese, afirma que muitas pessoas têm a tendência de associar, de forma errônea, o preço do medicamento à sua qualidade. Mas o médico também lembra que a maioria dos medicamentos genéricos é eficaz.
É inegável que um medicamento de referência com um nome comercial já consolidado no mercado, com anos de experiência e consumidores satisfeitos, causa certa sensação de segurança. Mas o laboratório onde o medicamento genérico é produzido também tem muita relação com a qualidade e, por isso, também é confiável.
Como identificar um medicamento genérico?
No momento da compra, é natural que o atendente da farmácia indique se o medicamento é genérico ou de referência. Mas caso você compre seu medicamento online ou tenha pegado direto da prateleira, o principal indicador de que um medicamento é genérico é a tarja amarela indicativa.
É preciso também constar na embalagem, de acordo com a Lei nº 9.787, de 1999, que o medicamento é genérico. Esta informação está descrita em destaque. Outro ponto importante é que, por não ter uma marca / nome comercial, o “nome do medicamento” é o próprio princípio ativo.
E, por último, o medicamento genérico é ligeiramente mais barato do que os demais medicamentos de referência. O que não significa, de forma alguma, que sua qualidade seja inferior.
Gostou de nosso conteúdo? Então leia também: Saúde da mulher: os principais exames que as mulheres precisam realizar anualmente
Fique Conectado