Cerca de seis mil médicos atenderam de imediato o apelo do Governo e se inscreveram em convocação extraordinária para reforçar o atendimento à população em unidades básicas de saúde de todos os estados, em capitais e no interior. Este é apenas mais um exemplo do engajamento dos médicos no combate à pandemia da Covid-19 que, desde 11 de fevereiro, vem mobilizando esforços de vários setores da sociedade.
Em reconhecimento ao trabalho de todos os médicos brasileiros, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e os Conselhos Regionais de Medicina iniciaram uma campanha para destacar o papel do profissional na assistência à saúde da população.
Peças passaram ser distribuídas em diferentes canais, de forma a lembrar o papel fundamental exercido por estes profissionais.
Você já pensou como seria enfrentar a Covid-19 sem médicos?
Essa é a pergunta central que busca levar a uma reflexão profunda sobre a relevância desses profissionais para a nação.
Médicos no combate à pandemia
No Brasil, existem quase 500 mil médicos em atividade, todos esses estão comprometidos com a cidadania e com a ética no exercício da sua profissão. Há mais de dois séculos esses profissionais, formados no país, têm se dedicado a defender a saúde da população em todos os lugares.
“Agora, mais do que nunca, a saúde do Brasil depende dos médicos, que se arriscam diariamente para salvar vidas”, relatou o 1º secretário do CFM, Hideraldo Cabeça.
Na prevenção e no combate ao coronavírus, além da atuação nos postos de atenção básica e de saúde da família, indicados pelo Ministério da Saúde como porta preferencial para receber pacientes com sintomas da nova doença, os médicos brasileiros estão de plantão em unidades de pronto atendimento (UPAs), prontos-socorros e hospitais para acolher pacientes com queixas que remetam à doença.
São eles que farão diagnósticos dos casos, e encaminharão para internação em hospitais e em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Médicos também estão diretamente envolvidos em ações de gestão de serviços, de planejamento operacional, no campo da epidemiologia e na implementação de estratégias para enfrentar o coronavírus.
Segundo avaliação do Conselho Federal de Medicina, a força de trabalho nos hospitais, emergências e centros de saúde deve ser protegida, visando aliviar a carga que recebem e receberão por semanas e meses a fio, durante uma pandemia.
Carga horária excedida, cansaço físico e mental e distanciamento de familiares e amigos…
…são alguns dos desafios que os médicos precisam lidar diariamente no combate à pandemia.
O estresse das equipes causado pela superlotação dos serviços de saúde por conta da Covid‐19, somada às demais doenças usualmente encaminhadas aos serviços e ainda pelo temor de se infectar e contagiar familiares, pode influenciar na atuação dos profissionais, que serão colocados face a situações-limite da pandemia.
Para evitar esse desgaste, os gestores públicos e privados garantiram condições de trabalho e de atendimento, julgando que não pode faltar planejamento e os problemas de infraestrutura devem ser evitados.
Também é fundamental que os médicos e demais profissionais contem com itens imprescindíveis de proteção individual (EPIs) e de higienização das mãos, pois o conselho de medicina estará em vigilância plena dos trabalhados realizados durante esse período de coronavírus.
“A profissão médica que foi tão atacada, agredida e aviltada em diferentes esferas de gestão é agora requisitada para comandar a frente de batalha contra este inimigo desconhecido e tão poderoso, que está colapsando os sistemas de saúde no mundo e que pode vitimar os próprios membros das equipes de saúde. Os médicos brasileiros, que têm o compromisso histórico com a defesa da saúde e da vida, já aceitaram este desafio e estão liderando o processo de combate à Covid-19. Esse sentimento cidadão e o comprometimento com o exercício ético e competente da medicina serão fundamentais ao país na superação da crise recém iniciada”, disse Mauro segundo o Jornal Senado Notícias.
Nós, da Nova Medicamentos, deixamos aqui nosso muito obrigado a todos os médicos, enfermeiros, farmacêuticos e demais profissionais da área da saúde que estão à frente dessa pandemia salvando vidas.
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