Você costuma ir ao banheiro com bastante frequência, geralmente após alguma refeição? Sente desconfortos abdominais ou cólicas? Tem sentido um cansaço excessivo, mesmo depois de uma boa noite de sono ou horas de descanso? É possível que você esteja apresentando sintomas de Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) e nós podemos te ajudar a melhorar a sua qualidade de vida e garantir seu bem-estar!
Em todos os casos de doenças ou problemas de saúde, o conhecimento é fundamental! Entender o que acontece com o seu organismo e como você pode atuar é essencial para tratar efetivamente qualquer condição. Com as doenças inflamatórias intestinais, isso não é diferente. O primeiro passo é entender a natureza das doenças: o que elas são, como se manifestam, principais sintomas e tratamentos disponíveis. Quanto mais você compreender sobre o comportamento da doença, mais capacitado estará para controlar os sintomas e voltar à rotina normal.
Quer entender melhor sobre isso e descobrir como aliviar os sintomas? Então acompanhe nosso artigo completo! Aqui, vamos detalhar as diferenças entre a doença de Crohn e a colite ulcerativa, os sinais que você deve observar e as melhores estratégias de tratamento para cada caso. Confira!
Tudo sobre doenças inflamatórias intestinais: sintomas, causas e como tratar
Ainda pouco conhecidas, as doenças inflamatórias intestinais incluem condições crônicas, como a doença de Crohn e a colite ulcerativa, que afetam o trato gastrointestinal e causam inflamação persistente. Apesar de cada pessoa experimentar os sintomas de maneira diferente, os desconfortos abdominais, a diarreia frequente e a fadiga são sinais comuns que não devem ser ignorados.
Em uma definição geral e um pouco menos técnica, essas doenças são condições crônicas que resultam em inflamação no trato gastrointestinal. Além disso, elas são caracterizadas por períodos de sintomas intensos (e que comprometem a rotina e a qualidade de vida) e períodos de remissão. O objetivo do tratamento, é claro, é tornar esses períodos de remissão cada vez mais longos e os sintomas mais leves.
Dentre as principais DII, duas ganham destaque: a Doença de Crohn e a Colite Ulcerativa que, ambas, interferem significativamente na qualidade de vida dos pacientes e não têm cura.
Vamos entender um pouco mais sobre cada uma delas:
Doença de Crohn
A Doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal (DII) crônica que se dá pela inflamação, que pode ocorrer em qualquer parte do trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus. No entanto, essa inflamação é mais comumente encontrada no intestino delgado e no cólon.
Ainda que ser uma doença crônica indique que não há cura, a doença pode variar em gravidade. Da mesma forma, desde que realizado o tratamento adequado, é possível que o paciente apresente longos períodos de remissão, ou seja, sem apresentar qualquer sintoma ou com sintomas leves.
Principais pontos:
- Inflamação transmural: a Doença de Crohn afeta todas as camadas da parede intestinal, podendo causar inflamação, ulcerações e, em casos graves, fístulas (conexões anormais entre diferentes partes do intestino ou outras estruturas).
- Padrão segmentado: a inflamação tende a ocorrer em trechos separados, deixando áreas saudáveis entre partes inflamadas.
- Áreas mais comuns afetadas: a doença costuma afetar a parte inferior do intestino delgado (íleo) e o cólon.
Sintomas mais comuns:
- Diarreia persistente, às vezes com sangue;
- Dor abdominal, frequentemente do lado direito inferior;
- Perda de peso sem explicação;
- Fadiga e mal-estar;
- Febre;
- Redução do apetite;
- Lesões na pele, inflamação dos olhos e dores nas articulações.
Causas da doença e fatores de risco:
Até hoje, a causa exata da doença ainda não é conhecida, mas há uma combinação de fatores genéticos, imunológicos e ambientais que podem explicar o diagnóstico. Alguns fatores de risco incluem:
- Genética: histórico familiar da doença.
- Sistema imunológico: resposta imunológica anormal que resultada no ataque às células do trato digestivo.
- Fatores ambientais: tabaco, uso frequente de anti-inflamatórios não esteroides e dieta pobre em nutrientes.
Diagnóstico:
O diagnóstico deve ser feito por um médico especialista e envolve uma série de testes para diferenciar a Doença de Crohn de outras condições, especialmente da Colite Ulcerativa. São eles:
- Exames de sangue e fezes: para identificar sinais de inflamação, anemia ou infecção.
- Endoscopia e colonoscopia: permitem a visualização direta da mucosa intestinal e a coleta de biópsias.
- Exames de imagem: tomografia computadorizada, ressonância magnética ou raio-X para avaliar a extensão da doença.
Tratamentos mais recomendados:
O objetivo do tratamento é reduzir a inflamação causada pela doença, aliviar os sintomas a ponto de melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações. As opções incluem:
- Medicamentos: corticosteroides, imunossupressores, antibióticos e biológicos que modulam a resposta imunológica.
- Nutrição Especializada: dietas especiais ou nutrição enteral podem ser necessárias para apoiar a nutrição e reduzir a inflamação.
- Cirurgia: pode ser necessária em casos de complicações, como obstruções, fístulas ou abscessos.
O que fazer caso você seja diagnosticado com a doença:
Ainda que os sintomas da doença possam ser muito incômodos e dificultar a qualidade de vida, os pacientes podem adotar novos hábitos que contribuem para o bem-estar geral. Listamos aqui:
- Dieta balanceada: evitar alimentos que agravem os sintomas e buscar orientação nutricional.
- Exercício físico: ajuda a reduzir o estresse e melhorar o bem-estar.
- Suporte psicológico: técnicas de redução de estresse e grupos de apoio.
A Doença de Crohn é uma condição desafiadora, mas com um diagnóstico precoce, tratamento adequado e autocuidado, é possível controlar a doença e manter uma boa saúde.
Gostou do nosso conteúdo? Então leia também: Dor crônica: desafios e soluções para o tratamento
Fique Conectado