Você sabia que a qualidade do seu sono pode ter um impacto direto na saúde do seu coração? Embora muitas vezes associamos boas noites de sono apenas ao bem-estar mental e físico, o descanso adequado é essencial também para a saúde cardiovascular. Diversos estudos mostram que dormir mal pode aumentar o risco de doenças cardíacas, hipertensão e outros problemas relacionados ao coração. Continue Lendo
Compreendendo o câncer infanto-juvenil: tipos mais comuns e sintomas iniciais
Postado por desenvolvimento em Saúde
Embora o câncer infanto-juvenil seja uma condição rara (quando comparado com o adulto), ele ainda requer atenção especial de pais e profissionais de saúde. No Brasil, para cada ano de 2023 a 2025, estima-se o diagnóstico de 7.930 novos casos de câncer entre crianças e adolescentes. O que corresponde a um risco estimado de 134,81 casos a cada milhão de jovens. Os dados são do INCA (Instituto Nacional de Câncer) e só reforçam a importância de compreender melhor essa realidade. Continue Lendo
Este artigo tem como objetivo conscientizar sobre a existência do reumatismo em jovens, uma realidade que muitas vezes é negligenciada. Acredita-se que cerca de 1 em cada 1.000 crianças e adolescentes possam desenvolver essas doenças, o que torna fundamental a disseminação de informações sobre o tema.
Dores crônicas, limitações de movimento e, em alguns casos, dificuldade de acompanhar as atividades cotidianas podem prejudicar o desenvolvimento social e escolar. Então, compreender e identificar os primeiros sinais da doença é imprescindível durante essa jornada.
Quanto mais cedo a condição é identificada, maiores as chances de controlar seus sintomas e prevenir complicações futuras. Logo abaixo, explicaremos mais sobre os sinais de alerta, como dores nas articulações, rigidez matinal e fadiga constante, por exemplo.
Ao mesmo tempo, abordaremos as causas e os tipos mais comuns e destacamos também a importância de buscar auxílio médico. O tratamento adequado é válido, pois minimiza os impactos da doença, possibilitando que os pacientes mantenham uma rotina normal e o mais independente possível. Caso precise tirar algumas dúvidas sobre a aquisição de medicamentos, entre em contato com nossa equipe, que estará pronta para atendê-lo.
Reumatismo não é apenas uma doença de idosos
O reumatismo não é exclusivo da terceira idade, e pode afetar pessoas de todas as faixas etárias, inclusive jovens e crianças. A partir de agora, vamos tentar desmistificar essa ideia e trazer à luz os desafios enfrentados por pessoas mais novas.
Impacto do reumatismo em jovens
Embora o reumatismo seja menos comum em jovens, quando se manifesta, pode ter consequências significativas. A dor crônica, a inflamação nas articulações e a rigidez matinal irão limitar diversas atividades cotidianas que, para muitos, podem ser comuns, como praticar esportes, estudar e até mesmo socializar.
O impacto psicológico também é importante. Os pacientes tendem a enfrentar desafios emocionais, como a frustração por não poderem participar das mesmas atividades que seus colegas. Sem o tratamento adequado, isso pode progredir, causando deformidades nas articulações, problemas de mobilidade e comprometendo ainda mais a qualidade de vida. Então, vá ao médico fazer check-ups e, caso constatado, trate-o o quanto antes.
Tipos de reumatismo que afetam jovens
Artrite idiopática juvenil (AIJ)
A artrite idiopática juvenil (AIJ) se manifesta como inflamação crônica nas articulações, causando dor, inchaço, rigidez e, em alguns casos, febre e fadiga. A AIJ é autoimune, o que significa que o sistema imunológico do corpo ataca, por engano, tecidos saudáveis, como as articulações.
Quando não tratada adequadamente, pode levar à deformação das articulações e até ao comprometimento do crescimento normal. O tratamento costuma incluir anti-inflamatórios, fisioterapia e, em alguns casos, medicamentos imunossupressores para controlar a resposta do sistema imunológico.
Lúpus eritematoso sistêmico (LES)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é mais comum em mulheres jovens, mas pode ocorrer em pessoas de todas as idades e sexos. Neste caso, o sistema imunológico ataca tecidos e órgãos saudáveis, causando inflamação em várias partes do corpo, incluindo articulações, pele, rins, cérebro e coração.
Dentre os sintomas, podemos listar: fadiga extrema, febre e erupções cutâneas, como a característica “asa de borboleta” no rosto. O lúpus é uma condição complexa de gerenciar, exigindo tratamento contínuo com medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores e, em alguns casos, corticosteroides para prevenir danos permanentes aos órgãos.
Espondilite anquilosante
A espondilite anquilosante (EA) geralmente se manifesta na adolescência ou no início da idade adulta. Há inflamação nas articulações entre as vértebras da coluna e nas articulações sacroilíacas, localizadas na parte inferior da coluna, onde ela se encontra com a pelve.
O paciente sentirá dor e rigidez na região lombar e nas nádegas, especialmente pela manhã ou após longos períodos de inatividade. Com o tempo, a inflamação crônica pode levar à fusão das vértebras, causando uma rigidez severa da coluna. Além da dor e da limitação de movimento, gera fadiga e, em alguns casos, inflamação em outras partes do corpo, como os olhos, o coração e os pulmões.
A fisioterapia, o uso de medicamentos anti-inflamatórios e exercícios regulares são essenciais para manter a flexibilidade e a qualidade de vida dos pacientes.
Sinais e sintomas comuns do reumatismo em jovens
Dor e rigidez nas articulações
Um dos sintomas mais comuns e debilitantes do reumatismo é a dor nas articulações, acompanhada frequentemente de rigidez e inchaço. Portanto, a rigidez matinal pode durar mais de 30 minutos e, em alguns casos, impede a mobilidade completa da articulação afetada.
Esses sintomas surgem devido à inflamação nas articulações, que é característica de doenças reumáticas como a artrite idiopática juvenil e a espondilite anquilosante. As áreas mais comumente afetadas incluem os joelhos, pulsos, tornozelos e dedos, mas qualquer articulação pode ser acometida.
Embora a dor e a rigidez sejam sinais clássicos, lembre-se que eles podem ser confundidos com lesões comuns ou dores de crescimento, retardando o diagnóstico. Por isso, a persistência desses sinais deve sempre ser investigada por um profissional de saúde.
Fadiga e febre baixa
A fadiga extrema e persistente não está relacionada à falta de sono ou esforço físico excessivo, sendo muitas vezes desproporcional à atividade realizada. Ou seja, irá impactar diretamente a qualidade de vida do jovem, interferindo em atividades escolares, sociais e esportivas.
Ao mesmo tempo, o paciente poderá apresentar febre baixa que, muitas vezes, passa despercebida ou é atribuída a outras causas, como infecções virais leves ou estresse. No entanto, fique atento, pois é um dos indícios de inflamação sistêmica, sinalizando que o reumatismo está em atividade.
Um acompanhamento médico adequado é fundamental para determinar a causa desses sintomas e iniciar o tratamento necessário.
Sintomas sistêmicos
Quando falamos do lúpus eritematoso sistêmico (LES), por exemplo, que é uma doença autoimune, poderá haver inflamação generalizada em várias partes do corpo, como os rins, coração, pulmões e sistema nervoso central.
Se este é seu caso, faça acompanhamento médico frequente com especialistas, como reumatologistas e nefrologistas. O monitoramento contínuo ajuda a evitar danos permanentes aos órgãos e garantir que o tratamento seja ajustado conforme a necessidade.
Erupções cutâneas e outros sinais visíveis
As erupções cutâneas não são dolorosas e podem ajudar significativamente no diagnóstico precoce da doença, uma vez que é um dos sinais distintivos do lúpus. Essas marcas e lesões surgem em diferentes áreas do corpo, como o couro cabeludo, braços e pernas.
Quando isso ocorre, evite a exposição ao sol ou tome precauções como usar protetor solar e vestir roupas que cubram as partes que estão sensíveis. Inchaço ao redor das articulações, perda de cabelo em casos graves de lúpus e coloração azulada nos dedos e unhas também indicam problemas vasculares decorrentes da inflamação crônica.
Causas autoimunes no reumatismo em jovens
Sistema imunológico atacado
O sistema imunológico defende o corpo contra ameaças, como vírus, bactérias e outras substâncias prejudiciais. No entanto, em algumas pessoas, ele age de maneira inadequada, atacando tecidos saudáveis. Esse fenômeno, conhecido como resposta autoimune, é a base de muitas doenças reumáticas que afetam jovens. Diferentes fatores poderão desencadeá-la, como infecções ou estresse, mas a causa exata ainda não é completamente compreendida pela medicina.
Fatores genéticos: histórico familiar
A predisposição genética desempenha um papel significativo no desenvolvimento de doenças reumáticas autoimunes. Quando há um histórico familiar, o risco de um jovem desenvolver uma condição semelhante é consideravelmente maior.
Pesquisas indicam que os genes que regulam o sistema imunológico podem apresentar mutações ou variações que o tornam mais propenso a se “confundir” e atacar tecidos saudáveis. Isso significa que, se um dos pais ou avós do jovem tem esse diagnóstico, ele próprio tem maiores chances de desenvolver uma condição como aquela.
Contudo, a genética é apenas um dos fatores que contribuem para isso. Então, se é seu caso, fique atento aos primeiros sinais e sintomas e busque orientação médica ao menor sinal de anormalidade.
Fatores ambientais
Infecções virais e bacterianas são conhecidas por desencadear ou agravar respostas autoimunes em pessoas geneticamente predispostas. No caso do vírus Epstein-Barr, causa a mononucleose, que irá, em muitos casos, estimular o sistema a atacar tecidos saudáveis, levando ao início de uma doença reumática.
Outro fator importante é o estresse prolongado, que provoca uma série de reações inflamatórias. Em jovens já predispostos geneticamente, o estresse pode agravar os sintomas e amplificar a frequência das crises inflamatórias.
Influência do estilo de vida
O estilo de vida, com uma alimentação inadequada e a falta de atividade física, por exemplo, podem influenciar negativamente a saúde geral e agravar os sintomas.
Não deixe de colocar em seu prato alimentos com vitaminas, minerais e antioxidantes, pois, caso contrário, irá tornar o corpo mais suscetível a inflamações. Evite também alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares e gorduras saturadas. Prefira, então, uma dieta rica em alimentos anti-inflamatórios, como frutas, vegetais, peixes ricos em ômega-3 e grãos integrais.
A atividade física regular manterá a saúde das articulações e músculos. Em jovens com reumatismo, irá auxiliar na mobilidade e no fortalecimento dos músculos ao redor das articulações, oferecendo suporte e proteção adicional. Mas lembre-se: é importante que o exercício seja supervisionado por um profissional de saúde, garantindo que a atividade física, seja uma caminhada, uma corrida ou um exercício na bicicleta ergométrica, seja adequada à condição do jovem.
Conclusão
O reumatismo em jovens é uma condição complexa, frequentemente impulsionada por causas autoimunes, onde o sistema imunológico ataca os próprios tecidos do corpo, levando à inflamação crônica e, eventualmente, a danos permanentes se não tratado adequadamente. O reconhecimento precoce desses sinais, especialmente em jovens, é primordial para que o tratamento ajude a minimizar os impactos a longo prazo.
A predisposição genética também desempenha um papel significativo no risco de desenvolvimento dessas doenças. Contudo, lembre-se que a genética por si só não é determinante. Fatores ambientais tendem a atuar como gatilhos para o desenvolvimento ou agravamento das condições reumáticas, especialmente em indivíduos predispostos.
Por fim, mantenha uma dieta balanceada, rica em alimentos anti-inflamatórios, e pratique atividade física regularmente para controlar os sintomas e promover uma melhor qualidade de vida para jovens com reumatismo.
Lembrando que a Nova Medicamentos tem as principais marcas para essas e diversas outras doenças. Verifique com seu médico de confiança e entre em contato com nossa experiente equipe que poderá auxiliá-lo.
Leia também: Doenças inflamatórias intestinais: entenda o que são e tratamentos
Quando se trata de saúde digestiva, muitas pessoas têm dúvidas sobre a quem recorrer. O gastroenterologista é o profissional especializado em diagnosticar e tratar condições relacionadas ao sistema digestivo, que inclui órgãos como o estômago, intestinos, bem como fígado e pâncreas. Mas o que exatamente ele faz? No artigo de hoje, vamos esclarecer essa dúvida.
A atuação deste profissional abrange tanto problemas comuns, como refluxo e gastrite, quanto doenças mais complexas, como cirrose e doenças inflamatórias intestinais. Então, fica claro que sua presença é imprescindível em várias situações de saúde.
Saber quando procurá-lo pode fazer toda a diferença, pois sintomas como dor abdominal frequente, alterações no hábito intestinal, azia persistente e dificuldades para engolir são sinais de que algo pode estar errado.
Lembre-se sempre que a Nova Medicamentos tem uma equipe especializada, que pode tirar suas dúvidas ou buscar
Diagnóstico e tratamento de doenças digestivas
Entre as condições mais comuns tratadas por um gastroenterologista, podemos destacar azia, gastrite, úlceras gástricas e intestinais, síndrome do intestino irritável (SII), e doenças do fígado, como hepatite e cirrose. Esses problemas digestivos podem ser leves e intermitentes, mas, em alguns casos, evoluem para algo mais grave, caso não sejam tratados corretamente.
Condições mais complexas, como a doença de Crohn e a colite ulcerativa, também estão entre suas áreas de especialização. Lembrando que esses são distúrbios crônicos que afetam significativamente o funcionamento do trato digestivo, provocando inflamações e, quem sabe, intervenções cirúrgicas. Quando o paciente apresenta câncer de estômago, esôfago e colorretal, as chances de sucesso no tratamento aumentam ao ter um gastroenterologista ao seu lado.
Realização de exames específicos
Entre os exames mais comuns estão a endoscopia e a colonoscopia. A primeira é um procedimento minimamente invasivo em que um tubo flexível com uma câmera na extremidade é inserido pela boca do paciente para examinar o esôfago, estômago e início do intestino delgado. O objetivo é investigar sintomas como dor abdominal, náuseas, vômitos, dificuldade para engolir e sangramentos digestivos. Além disso, pode ser utilizada para realizar biópsias e retirar pólipos ou outros tecidos suspeitos.
Já a colonoscopia rastreia e faz o diagnóstico precoce do câncer colorretal, especialmente em pacientes com mais de 50 anos ou que possuem histórico familiar da doença. Durante o procedimento, pode-se retirar pólipos que podem evoluir para câncer.
Outros exames que estão no escopo deste especialista, são:
- Retossigmoidoscopia, que examina a parte inferior do cólon e;
- Ultrassonografia abdominal, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética, que ajudam a identificar problemas mais profundos no trato digestivo.
Prevenção de doenças digestivas
Aconselhamento sobre estilo de vida
O estilo de vida tem um impacto direto na saúde do sistema digestivo. Hábitos alimentares inadequados, falta de atividade física, tabagismo e consumo excessivo de álcool, por exemplo, ampliam o risco de desenvolver essas doenças. Busque o profissional de sua confiança, pois ele irá te orientar corretamente.
Recomendações comuns incluem:
- Dieta equilibrada, rica em fibras, com ingestão regular de frutas, vegetais e grãos integrais, e a limitação do consumo de alimentos processados, gordurosos e açucarados;
- Hidratação adequada para o bom funcionamento do trato digestivo.
- Prática regular de exercícios físicos, pois isso ajuda a regular o metabolismo e o trânsito intestinal, reduzindo o risco de constipação e outras condições;
- Redução de estresse, já que esse nervosismo e ansiedade exacerbados podem piorar condições como a síndrome do intestino irritável e a azia. Técnicas de relaxamento, como meditação e ioga, podem ser recomendadas como parte de um plano de tratamento para melhorar a saúde digestiva.
Rastreamento de câncer
Uma das principais funções preventivas do gastroenterologista é o rastreamento do câncer colorretal, que é uma das formas mais comuns de câncer em todo o mundo. Para pessoas acima dos 50 anos é necessário realizar a colonoscopia. Mas caso seja mais novo e tenha histórico familiar da doença, previna-se e marque uma consulta.
O rastreamento regular aumenta significativamente as chances de detectar o câncer colorretal em estágios iniciais, quando as chances de cura são muito maiores. Outro detalhe é que pode-se encontrar outros tipos de câncer do sistema digestivo, como o câncer de estômago e de esôfago, especialmente em pacientes com condições pré-existentes, como esofagite de refluxo grave ou gastrite crônica.
Principais condições tratadas por um gastroenterologista
Refluxo gastroesofágico (DRGE)
O Refluxo Gastroesofágico (DRGE) ocorre quando o ácido do estômago retorna ao esôfago, causando azia e outros sintomas desconfortáveis, como regurgitação ácida e dor no peito. A DRGE pode afetar a qualidade de vida dos pacientes, especialmente se não tratada adequadamente.
Caso você tenha, notará que essa sensação será mais comum depois de refeições volumosas ou gordurosas. Com o passar do tempo e o não tratamento, ele evoluirá para esofagite (inflamação do esôfago) ou até o esôfago de Barrett, que aumenta o risco de câncer de esôfago.
As opções terapêuticas incluem mudanças no estilo de vida, medicamentos para reduzir a acidez e, em casos graves, intervenções cirúrgicas.
Úlceras gástricas e duodenais
Essas feridas conhecidas como úlceras se formam na parede interna do estômago ou na primeira parte do intestino delgado (duodeno). O paciente sentirá dor intensa, principalmente em jejum ou durante a noite, e outros sintomas como náuseas, perda de apetite e inchaço abdominal.
A infecção pela bactéria Helicobacter pylori ou o uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), que afetam a produção de muco protetor no estômago, pode gerar este problema. O tratamento envolve o uso de medicamentos que neutralizam ou diminuem a produção deste ácido no estômago e, em casos de infecção bacteriana, antibióticos.
Doença de Crohn e colite ulcerativa
As chamadas Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), como a Doença de Crohn e a Colite Ulcerativa, também causam inflamações severas e danos aos tecidos. Embora ambas sejam parte do mesmo grupo de doenças, elas têm características distintas. A primeira pode afetar da boca ao ânus, enquanto a Colite Ulcerativa está restrita ao cólon e ao reto, afetando apenas a camada superficial do revestimento intestinal.
Portanto, caso tenha este problema, sentirá dor abdominal intensa, diarreia crônica, perda de peso e fadiga. Há possibilidade da formação de fístulas, abcessos e outras complicações que requerem intervenção cirúrgica.
O gastroenterologista terá uma abordagem personalizada que pode incluir medicamentos imunossupressores, terapias biológicas, e monitoramento rigoroso para controlar a inflamação e prevenir a progressão da doença.
Hepatite e cirrose
A hepatite aparece com o consumo excessivo de álcool, drogas ou doenças autoimunes. Dependendo do tipo, o tratamento pode variar de medicamentos antivirais a mudanças no estilo de vida, como a redução do consumo de álcool e uma dieta mais equilibrada.
Mas quando a inflamação do fígado é persistente, ela pode evoluir para cirrose, uma condição em que o tecido hepático saudável é substituído por cicatrizes, comprometendo o funcionamento do órgão. É fundamental fazer o diagnóstico precoce com um gastroenterologista, muitas vezes realizando exames de imagem e biópsias hepáticas, além de oferecer tratamentos que retardam a progressão da doença e melhoram a qualidade de vida do paciente.
Pancreatite e câncer de pâncreas
A pancreatite nada mais é do que uma inflamação do pâncreas, que pode ser aguda ou crônica e, mais uma vez, está frequentemente associada ao consumo excessivo de álcool ou à presença de cálculos biliares. O paciente precisará ser hospitalizado, ficar em jejum e administrar os medicamentos para controlá-la.
Já o câncer de pâncreas, embora raro, é uma das formas mais agressivas da doença, com um prognóstico frequentemente desfavorável devido ao diagnóstico tardio. O médico irá trabalhar ao lado de oncologistas e cirurgiões para determinarem o melhor tratamento, que pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
Síndrome do intestino irritável (SII)
A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é caracterizada por dor abdominal, inchaço, gases e alterações nos hábitos intestinais, como diarreia e constipação. Ela pode impactar significativamente a vida diária dos pacientes.
A melhora pode vir com mudanças na dieta, manejo do estresse e, em alguns casos, medicamentos. Além disso, o acompanhamento psicológico para o manejo do estresse também é importante, pois o fator emocional pode influenciar os sintomas da SII.
Necessidade de consultar um gastroenterologista
Sintomas persistentes
Sintomas como dor abdominal frequente, azia constante, náuseas, vômitos, perda de peso inexplicada, bem como a presença de sangue nas fezes são sinais de alerta que não devem ser ignorados. Esses sintomas podem estar relacionados a condições menos graves, como uma indigestão, mas lembre-se que também há chances de serem úlceras, refluxo gastroesofágico (DRGE), doenças inflamatórias intestinais (DII) ou até câncer gastrointestinal.
A dor abdominal que não passa, por exemplo, é uma das diversas condições digestivas, como síndrome do intestino irritável (SII) ou gastrite. Quando essa dor é acompanhada de sintomas adicionais, como febre, vômitos ou perda de apetite, é um forte indicativo de que algo mais grave pode estar acontecendo. Da mesma forma, a azia persistente pode ser um sintoma de refluxo gastroesofágico, uma condição que, se não tratada, pode causar complicações graves, como esofagite e até o desenvolvimento do esôfago de Barrett, que é um fator de risco para o câncer de esôfago.
Histórico familiar
Se você tem parentes próximos que tiveram condições como câncer colorretal, doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn ou colite ulcerativa) ou doenças hepáticas, busque um gastroenterologista para uma avaliação. Muitas dessas condições têm um componente genético, e o risco de desenvolvê-las pode ser maior em pessoas com histórico familiar positivo.
Essa detecção precoce em indivíduos com histórico familiar pode fazer toda a diferença no prognóstico. Portanto, mesmo que você não apresente sintomas evidentes, se há uma história familiar de problemas digestivos, busque acompanhamento especializado.
Exames de rotina e rastreamento
A partir dos 50 anos, recomenda-se que todas as pessoas realizem exames de rastreamento para o câncer colorretal, sendo a colonoscopia o mais comum. Este exame permite a visualização completa do intestino grosso, possibilitando a detecção de pólipos que, se não removidos, têm risco de se transformarem em câncer.
A colonoscopia é minimamente invasiva e pode salvar vidas, pois irá detectar a doença em seus estágios iniciais, podendo haver a remoção de pólipos durante o próprio exame e prevenindo o desenvolvimento de tumores. Outros exames preventivos, são: endoscopias para verificar a presença de doenças como o refluxo gastroesofágico ou gastrite, especialmente em pacientes com sintomas persistentes.
Prevenção de complicações graves
Quando falamos em doenças inflamatórias intestinais, por exemplo, o acompanhamento regular pode evitar complicações como obstruções intestinais, perfurações e hemorragias, que podem colocar a vida do paciente em risco.
Da mesma forma, no caso de pacientes com cirrose, é possível evitar complicações como varizes esofágicas (dilatações nas veias do esôfago), evitando situações de emergência.
A importância do gastroenterologista
Manter a saúde digestiva em dia é fundamental para o bem-estar geral, e o gastroenterologista lhe ajudará nesse processo. O conhecimento e a expertise deste profissional poderá gerar um diagnóstico preciso e um tratamento adequado, promovendo uma melhor qualidade de vida para os pacientes.
Outro aspecto é o acompanhamento de doenças crônicas, como a Doença de Crohn, colite ulcerativa e cirrose hepática. O controle irá minimizar as sensações ruins, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Sem o suporte adequado, essas doenças podem progredir e causar danos irreversíveis ao sistema digestivo.
Se você tem notado sintomas digestivos persistentes ou faz parte de um grupo de risco, não espere para procurar ajuda. A Nova Medicamentos pode lhe ajudar, pois conta com os principais medicamentos do mercado e, por fim, os melhores profissionais para te auxiliar.
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