Você já ouviu falar sobre animal de assistência emocional? Apesar de parecer comum, muitas pessoas nunca ouviram falar sobre o termo e não sabem como um animal de assistência emocional pode ajudá-los no tratamento de diversos problemas relacionados à saúde física, emocional e psicológica.
Pensando nisso, preparamos este artigo para que você possa saber de uma vez por todas o que são animais de assistência social e como é possível ter um. Confira agora mesmo!
O que é, de fato, um animal de assistência emocional?
Os animais de assistência emocional são todos aqueles que fornecem conforto a uma pessoa de forma geral.
Ou seja, qualquer pet que tenha um elo muito forte com seu dono e forneça conforto, pode se enquadrar nessa categoria, pois não é necessário que o animal passe por treinamento.
Além disso, qualquer tipo de animal pode ser um assistente emocional, como, por exemplo: cães, gatos, coelhos, pássaros, entre outros. Enfim, esses animais trazem segurança e ajudam pacientes com transtornos psicológicos, tais como: ansiedade, depressão, estresse pós-traumático, autismo etc.
Pode até parecer simples, mas muitas pessoas com esses transtornos mencionados acima apresentam melhoras mais rápidas e significativas em seus respectivos tratamentos, bem como se acalmam mais facilmente, se tiverem o apoio de algum animal.
Como eu faço para ter um animal para assistência emocional?
Primeiramente, vale ressaltar que são os médicos psiquiatras que podem indicar e/ou atestar se uma pessoa precisa e pode ter um animal de assistência emocional. Ou, então, inserir os pets no tratamento de pacientes.
Portanto, para se ter um bichinho desses para casos simples, você pode simplesmente adotar um pet. Contudo, em casos de pessoas com transtornos mentais, o médico é que deve avaliar a situação e dizer se é indicado ou não, bem como o tipo de animalzinho, que pode variar de acordo com as peculiaridades de cada paciente.
Nem toda pessoa que tem os problemas psicológicos recebem um aval do médico psiquiatra para ter um animal de assistência emocional em casa. E é apenas esse médico que pode fazer isso.
Mas, lembre-se: se você for adotar um pet para apoio emocional, seja responsável com seu animalzinho e cuide dele muito bem, da mesma forma que ele cuidará de você, com muito amor e carinho.
Animais para assistência emocional podem viajar na cabine do avião?
Se você pesquisar por aí, vai ver que há uma certa divergência de informações sobre isso, até porque muitos se confundem quando se fala sobre animais de assistência emocional e cães de serviço.
A questão é que depende do caso. Isso porque a legislação brasileira para esses animais é diferente. Se for um cão de serviço, ele pode ir a qualquer lugar com seu tutor; mas se for um animal para assistência emocional, essa decisão fica a critério da companhia aérea.
Felizmente, a presença desses animais na cabine é autorizada na maioria das companhias, inclusive, viagens nacionais e internacionais. Algumas companhias até mesmo oferecem viagens gratuitas para os pets; porém, outras vão cobrar um valor a mais.
Desta forma, é indicado que o tutor de um animal de assistência emocional consulte a companhia aérea e se informe sobre as regras. Existem diversos formulários e regulamentos para serem cumpridos.
Além dos cuidados com a documentação, o animal de apoio também deve receber treinamento adequado para se comportar em público no meio de grandes multidões, além de seguir as regras, que são: animais de pequeno porte que não sejam agressivos, venenosos ou peçonhentos.
Um lembrete: é de total responsabilidade do tutor a alimentação e medicação do animal. Por isso, não se esqueça de que você é responsável pelo seu bichinho durante toda viagem.
Cães de serviço × Animais de assistência emocional
Como citamos acima, existe uma diferença entre cães de serviço e animais de assistência emocional. O cão de serviço é aquele cachorrinho que é treinado para ser mais independente e ajudar seu tutor no cotidiano, de acordo com as necessidades de cada pessoa.
Então, diferentemente dos animais de assistência emocional, os cães de serviço possuem uma ressalva jurídica e, assim, por lei, podem entrar em quase todos os lugares que os animais de estimação comuns não podem, tais, como: aviões, restaurantes, cinemas, hospitais, escolas, meios de transportes de todos os tipos etc.
Vale ressaltar que os cães de serviço são utilizados em casos específicos, por isso, diferente dos animais de apoio emocional, eles precisam passar por alguns treinamentos.
Confira alguns tipos de cães de serviço:
- Cão-guia: Cães-guia são treinados para ajudar a dar uma maior mobilidade e independência aos deficientes visuais.
- Cão-ouvinte: Assim como o cão-guia ajuda os cegos, o cão-ouvinte é treinado para dar assistência aos deficientes auditivos.
- Cão de alerta para diabéticos: Apesar de serem menos comuns, esse tipo de cão é treinado para detectar a queda do nível de açúcar no sangue de uma pessoa com Diabetes Tipo 1.
- Cão terapeuta: Os cães terapeutas ajudam pessoas com deficiências mentais, problemas de aprendizagem, dificuldades de socialização e, até mesmo, podem servir apenas como companhia para idosos em asilos.
- Cão de serviço de mobilidade: Os cães de serviço de mobilidade servem para ajudar pessoas com mobilidade reduzida, como, por exemplo, cadeirantes.
- Cão de alerta de convulsão: O cão de alerta é treinado para avisar seu dono sobre a ocorrência de uma convulsão antes que isso aconteça.
- Cão de resposta para convulsão: Por sua vez, o cão de resposta é treinado para ajudar seu tutor durante ou logo após uma convulsão.
Enfim, esperamos que você tenha aprendido mais sobre os animais de assistência emocional. Qualquer dúvida, deixe uma pergunta nos comentários. Até a próxima!
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