Melanoma designa o mais agressivo, mais perigoso dentre os cânceres de pele. Embora seja um termo da literatura médica, o melanoma é potencialmente tão daninho que boa parte da população brasileira conhece o significado do termo, mesmo não atuando na área da saúde.
Vale ressaltar, no entanto, que o câncer de pele não melanoma é o mais comum no Brasil. Ele corresponde a perto de 30% de todos os tumores malignos no país segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer).
Mas, como é feito o diagnóstico do melanoma e de outros tipos de câncer de pele?
Através de um conjunto de sinais os quais são designados pelas cinco primeiras letras do alfabeto latino – ou seja, pela sequência ABCDE. Eles devem ser buscados quando surgem uma ou mais manchas, também chamadas de pintas, na pele.
Vamos conhecer tais sinais:
- Assimetria – Observe; caso a mancha seja dividida em duas partes, elas serão relativamente iguais? Se não forem, isso pode ser um indício de melanoma, por exemplo;
- Borda – Se a mancha não possui borda arredondada, definida, e se espraia na pele sem seguir um padrão, isso também pode indicar que se trata de um câncer agressivo;
- Cor – Pintas escuras demais, ou que apresentam mais de uma cor, são outro indicativo de câncer de pele, talvez agressivo;
- Diâmetro – Geralmente as manchas que correspondem a cânceres de pele são relativamente grandes. Porém, uma pinta pequena que cresce rapidamente também deve ser examinada com atenção;
- Evolução – Pintas que alteram seu formato, seu tamanho e/ou sua cor de maneira abrupta também devem despertar preocupação.
É, como dito, a ocorrência dos elementos acima que indica a existência de um câncer de pele. O exame que procura por tais sinais, aliás, se chama Exame ABCDE.
Porém, é importante alertar que não é necessário que todos ocorram para preocupar-se com a possibilidade de um câncer de pele – e procurar imediatamente um dermatologista ou outro médico de sua confiança. Mesmo o surgimento de um desses fatores, apenas, já demanda cuidados.
Outro mito que deve ser desfeito é que o câncer de pele só surge em áreas mais expostas do corpo, como tronco ou rosto. Não; às vezes até no couro cabeludo, ou mesmo nas unhas, a doença se manifesta.
A cirurgia plástica contra o câncer de pele
A ritidoplastia, termo pelo qual a cirurgia plástica é geralmente nomeada na literatura médica, pode ser uma poderosa ferramenta no tratamento do câncer de pele.
Muitas vezes a melhor abordagem deste mal é sua remoção pura e simples. Extirpar o tumor do corpo do(a) paciente, rapidamente, é a coisa certa a ser feita. E um cirurgião plástico é um profissional excelente para tanto.
A ressecção (cirurgia na qual se retira um órgão ou outra estrutura do corpo humano – por exemplo, um tumor), no caso do câncer de pele, deve ser seguida pela reconstrução da área do corpo atingida. E quando se trata de remodelar a parte mais externa do corpo humano – a pele –, é hora de o cirurgião plástico agir.
Ao retirar um câncer de pele, deve-se ter a certeza de que todas as células malignas foram removidas. Para tanto é feita uma biópsia quando da cirurgia na qual busca-se a certeza da remoção total do tumor. Após isto vem a reconstrução, a qual deve deixar cicatrizes mínimas e, de preferência, em locais ocultos do corpo.
A cirurgia plástica após a retirada de um câncer de pele, enfim, tem função reparadora: objetiva aprimorar ou recuperar este órgão, a pele, além de manter positiva a aparência do indivíduo (sempre levando-se em conta as escolhas estéticas do paciente).
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